No dia 27 de maio, andando pela Praça do Campo Grande em Salvador, parei para ver o movimento dos fãs de Ivete Sangalo que se aglomeravam na entrada do condomínio onde mora a cantora. Lembrei dos anos 80 e do sucesso popular de Gal Costa, que morava no mesmo prédio. Frevos no carnaval, programas de TV, capas de discos... Imaginei os fãs de Ivete exibindo LPs como estandartes, ilustrando e colorindo aquela tietagem performática. Pensei em entrar no meio deles com meus colegas da UFBA empunhando vinis de Gal Costa... Desde esse dia passei a levar os elepês de Gal para passear comigo, para que respirem novamente os ares das ruas onde, em outros tempos, transitavam das lojas para as casas, das casas para as festas, para outras casas, escolas... Além da arte e da perfomance, confesso que essa ação consiste basicamente em algo que não cabe em mim sozinho e por isso divido, tornando-me exposição ambulante pelas ruas das cidades e convidando as pessoas para interAÇÕES originais onde quer que estejam e sem manual de instruções. A ação terminou quando a musa lançou seu disco "recanto" em dezembro de 2011.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

30 de junho

 Aula de Restauração de obra de arte no Ateliê do professor José Dirson Argolo.


Contaminando a instalação de Cassia na EBA


ParticipAÇÃO do Professor Adriano Castro
no passeio com os elepês de Gal.


Valdemir Santana

As pessoas me pararam nas ruas para perguntar sobre os elepês. 
É curioso pensar que levá-los na mão é realmente uma performance
 16 anos após o último disco de Gal lançado em formato de vinil. 


Sono...

registros: Janusberg
30 de junho, 2011