No dia 27 de maio, andando pela Praça do Campo Grande em Salvador, parei para ver o movimento dos fãs de Ivete Sangalo que se aglomeravam na entrada do condomínio onde mora a cantora. Lembrei dos anos 80 e do sucesso popular de Gal Costa, que morava no mesmo prédio. Frevos no carnaval, programas de TV, capas de discos... Imaginei os fãs de Ivete exibindo LPs como estandartes, ilustrando e colorindo aquela tietagem performática. Pensei em entrar no meio deles com meus colegas da UFBA empunhando vinis de Gal Costa... Desde esse dia passei a levar os elepês de Gal para passear comigo, para que respirem novamente os ares das ruas onde, em outros tempos, transitavam das lojas para as casas, das casas para as festas, para outras casas, escolas... Além da arte e da perfomance, confesso que essa ação consiste basicamente em algo que não cabe em mim sozinho e por isso divido, tornando-me exposição ambulante pelas ruas das cidades e convidando as pessoas para interAÇÕES originais onde quer que estejam e sem manual de instruções. A ação terminou quando a musa lançou seu disco "recanto" em dezembro de 2011.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

15 de junho

Hoje tive uma surpresa com as palavras de meu querido amigo Edu Oliveira falando sobre os elepês em seu blog "O Corpo Pertubador" ( http://ocorpoperturbador.blogspot.com/2011/06/os-elepes-de-gal-de-arthur.html?spref=fb)
Fiquei emocionado com sua leitura sobre essa ação. Edu captou tudo com poesia e me deu  certeza de que muita coisa ainda acontecerá quando tiver a  participação de artistas, amigos, leitores de blog, transeuntes, fãs de Gal Costa e qualquer um que queira contribuir nesse processo. Posso dizer que o corpo e a cabeça ficaram um pouco "perturbados" e estou tentando escrever o motivo...



Com a amiga Aila Canto na Escola de Belas Artes
Registro: Cássio Eduardo


Pausa para um café.


Encontro com Ludmila Britto no ônibus durante o eclipse da lua.
Rio vermelho

15 de junho, 2011